Concurso IBGE: Censo Agropecuário 2017


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, o edital do processo seletivo, com o objetivo de preencher quase 25 mil vagas para as funções de Angente Censitário Municipal (ACM), Agente Censitário Supervisor (ACS) e Recenseador. Os aprovados e contratados atuarão na realização do Censo Agropecuário 2017, podendo receber até R$ 1.900,00, mais benefícios

A maior parte das vagas (18.845) será para Recenseador, enquanto que as outras duas funções somam 6.139 oportunidades de trabalho. Desse total, estão previstas as reservas de vagas para candidatos com deficiência e para os que se declararem pessoas negras ou pardas.

Para efetuar sua inscrição, o interessado deve acessar o endereço eletrônico da Fundação Getúlio Vargas (http://www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/ibge-pss), até o dia 23 de maio de 2017. A taxa de inscrição é de R$ 22,00 (fundamental) e R$ 39,50 (médio).

A prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, será realizada nos município sede do Posto de Coleta ou nome da área de trabalho, na data provável de 16 de julho de 2017, das 13h às 17h. O gabarito oficial preliminar e o resultado preliminar da prova objetiva serão divulgados no site da FGV oportunamente.

Os contratos terão vigência de 30 dias, podendo ser sucessivamente prorrogados por apostilamento, por igual período,  estritamente  de  acordo  com  a  necessidade  do  trabalho e/ou disponibilidade de recursos orçamentários. Este processo seletivo será válido por dois anos, contados a partir da data de divulgação do resultado final.

Dicas para as provas do IBGE 2017: Verbos: regulares, irregulares e auxiliares

Desde muito cedo, aprendemos na escola que - para a gramática normativa - os verbos são palavras que indicam ações que fazemos no nosso dia a dia. Para formar orações, são necessários verbos. Para criar sentenças, textos, imperativos e desejos, são necessários os verbos. Eles fazem parte da nossa linguagem plena, seja no modo formal ou informal da fala e da escrita.

Dito isto, podemos seguramente dizer que, de fato, "no princípio era o verbo", pois é uma categoria gramatical essencial para a comunicação humana, se não em qualquer língua, pelo menos na imensa maioria delas... Em português, diversos são os tipos de verbos: regulares, irregulares, auxiliares, abundantes, anômalos, defectivos. As principais conjugações verbais (formas de "dizer" o verbo) são aquelas terminadas em -ar, -er e -ir.

Veja alguns desses tipos verbais.

Verbos regulares

É comum utilizar diversos tipos de verbos no cotidiano. Os verbos regulares, por exemplo, são aqueles que não variam o radical ou sua desinência. Ou seja, a "base ou eixo da palavra" (que a gramática chama de "radical") continua intacta.

O verbo dançar é um exemplo: o radical é "danç" e este se mantém inalterado, independente da conjugação que se deseje expressar.
Observe a conjugação no tempo presente: eu danço/ tu danças/ ele dança/ nós dançamos/ vós dançais/ eles dançam. Perceba que o radical não muda, mas o que vem depois desse radical indica, chamado de desinência  (parte da palavra, geralmente uma ou duas letras), indica o tempo (danç-a -> presente), a pessoa (danç-o -> primeira pessoa do singular ‘eu’), entre outros aspectos.

Verbos irregulares

Os verbos irregulares, por sua vez, sofrem alterações em suas desinências e no radical, saindo do tradicional e do usual. Não há uma fórmula prática que indique de que tipo é o verbo, é preciso observar o contexto e conhecer um pouco a "origem" da palavra verbal.

Conforme a prática e o treino, além do uso constante de verbos e seus tempos verbais, fica mais fácil definir se o verbo é regular ou não. Veja o exemplo abaixo da conjugação do verbo ‘fazer’ no pretérito perfeito: eu fiz/ tu fizeste/ ele fez/ nós fizemos/ vós fizestes/ eles fizeram. Perceba que o radical mudou completamente ("faz-er" -> f-iz).

Verbos auxiliares

Os verbos auxiliares são bem utilizados pelas pessoas na língua falada, porque são aqueles que constituem as locuções verbais ou os tempos compostos. O verbo principal da oração, quando acompanhado do auxiliar, pode vir na forma de gerúndio, particípio ou infinitivo. Por exemplo: “Estou chegando em casa” ou “Fui anexar e me distraí”.

Verbos defectivos

Já os verbos defectivos, por outro lado, são aqueles que não possuem uma conjugação completa, em todos os pronomes. Podem ser tanto impessoais, pessoais ou unipessoais.
•    Os impessoais são utilizados, na maioria das vezes, na terceira pessoa do singular. Eles não têm o sujeito. Como o verbo haver, no sentido de existir, os verbos que indicam fenômenos da natureza, o verbo fazer quando indica tempo,
•    Os unipessoais têm sujeito, mas apenas são conjugados na terceira pessoa do singular ou do plural. Os verbos importar, doer e ser podem ser considerados verbos afectivos.
•    Os verbos pessoais são aqueles que podem trazer mal-entendidos nos contextos, por isso, não apresentam certas flexões, como verbo falir, que na sua conjugação do presente ficaria ‘eu falo’, confundindo com o verbo ‘falar’.

Verbos anômalos

Os verbos anômalos não deixam de ser verbos irregulares, uma vez que possuem mais de um radical na conjugação dos tempos verbais, como acontece com o verbo pôr, que pode ser conjugado como ‘ponho’, ‘pôs’, ‘punha’ e ‘pus’.

Verbos abundantes

Também há na Língua Portuguesa os verbos abundantes, que são aqueles que podem ser duplos, mas representarem o mesmo "valor", isto é, o mesmo “significado”. Exemplo clássico é o verbo "haver", que no passado se grafava havemos e hemos. Geralmente, as formas verbais abundantes mais se verificam no particípio, tais como os verbos anexar (anexo/anexado), aceitar (aceito/aceitado), desenvolver (desenvolvido/desenvolto), erigir (erigido/erecto), entre diversos outros. O radical permanece o mesmo, na maioria dos verbos abundantes.

Saiba mais nas Apostilas IBGE: Agente Cens. Municipal - Agente Cens. Regional - Recenseador